quinta-feira, 31 de outubro de 2013

México: o papa aprova as fórmulas sacramentais nos idiomas tseltal e tsotsil



Acaba de chegar de Roma a aprovação do papa Francisco para as fórmulas sacramentais nas línguas tseltal e tsotsil, faladas por povos nativos do México, para o batismo, a confirmação, a missa, a confissão, a unção dos enfermos, o matrimônio e a ordenação sacerdotal.
As fórmulas são as palavras centrais de cada sacramento, essenciais para a sua validade. Por exemplo, a do batismo é “Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Para a consagração da eucaristia na missa, é “Tomai e comei, este é o meu Corpo, que será entregue por vós”.
O bispo Felipe Arizmendi Esquivel, de San Cristóbal de las Casas, no sul do México, explica em uma nota enviada a ZENIT que "esta aprovação é um reconhecimento do trabalho que fizemos para ter uma tradução aprovada pela Igreja para o tseltal, idioma que só é usado na nossa diocese, por quase meio milhão de pessoas, e para o tsotsil, que também é falado aqui e na arquidiocese de Tuxtla Gutiérrez por mais de 350 mil indígenas".
“Durante longos meses”, continua a declaração do bispo de San Cristóbal de las Casas, “equipes de tradutores de ambas as dioceses trabalharam intensamente na tradução dos textos litúrgicos para essas línguas”.
Em três ocasiões, representantes da Conferência Episcopal Mexicana, especialistas em bíblia, liturgia, doutrina da fé e cultura, revisaram as traduções e a sua fidelidade ao texto oficial. Depois, os textos foram apresentados e aprovados por unanimidade em assembleias plenárias do episcopado. Finalmente, foram enviados para as Congregações do Culto Divino e da Doutrina da Fé, em Roma, para o seu reconhecimento.
O bispo Arizmendi relata que "depois de todas estas revisões, a última palavra era do papa, que deveria dar a aprovação definitiva. E o papa Francisco aprovou. Isto é uma grande alegria e uma grande esperança para os nossos povos originários, porque dá a eles a confiança de que o seu idioma é reconhecido pela Igreja e pode ser usado nas celebrações com toda a tranquilidade, tanto no doutrinal quanto no cultural. As demais traduções do rito ordinário da missa e dos sacramentos estão passando por um processo semelhante, mas para elas não será necessária a aprovação do papa. Basta a aprovação da Congregação para o Culto Divino, que já está estudando as traduções".
O bispo também conta que, na semana passada, coordenou a V Oficina de Cultura Náuatle na paróquia de Naupan, na serra norte do Estado mexicano de Puebla, com a participação de 42 pessoas, quase todas falantes do náuatle, a maioria indígenas dessa etnia. "Em representação do episcopado mexicano, eu coordenei as oficinas que têm como objetivo traduzir a bíblia e os textos litúrgicos para esse idioma indígena, que é o mais falado no país (um milhão e meio de pessoas) e que foi usado pela Virgem de Guadalupe quando ela apareceu na colina do Tepeyac", explica o prelado.
"Já traduziram o pai-nosso, a ave-maria, o credo e as respostas mais comuns da missa. É um incentivo para os outros idiomas do país e do nosso continente, porque o nosso povo tem o direito de viver as celebrações litúrgicas na sua própria cultura e de esperar que a Palavra de Deus chegue aos fiéis na sua própria língua".
Dom Arizmendi recorda que o papa Francisco, ao se dirigir ao episcopado brasileiro, afirmou que é necessário “consolidar os resultados conseguidos na área de formação de um clero autóctone, para termos sacerdotes adaptados às condições locais e, por dizer assim, fortalecer o ‘rosto amazônico’ da Igreja”.
A declaração destaca que "esse rosto amazônico requer tanto um clero autóctone quanto traduções para os idiomas dos povos originários. Sem este passo, não somos uma Igreja realmente católica, pois deixamos de incluir muitos povos que Deus colocou nessas terras. Em Aparecida, expressamos: ‘Como Igreja, que assume a causa dos pobres, encorajamos a participação dos indígenas e dos afro-americanos na vida eclesial. Vemos com esperança o processo de enculturação discernido à luz do Magistério. É prioritário fazer traduções católicas da bíblia e dos textos litúrgicos para os seus idiomas. É necessário, igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados procedentes dessas culturas” (DA 94).

Para finalizar, o bispo mexicano incentiva "quem presta o seu serviço pastoral em comunidades aborígenes a se empenhar para que a bíblia e a liturgia se tornem acessíveis nos idiomas originários".

Fonte: Zenit.org

Brasil: Câmara dos Deputados realiza palestra sobre a valorização da família


A Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou na manhã de hoje (30) uma palestra, que teve como convidado principal o padre Paulo Ricardo de Azevedo, da Arquidiocese de Cuiabá (MT).
Com o tema “A Família no Centro da Política – Desafios, perspectivas e ações”, a palestra contou também com a presença do professor Felipe Nery, diretor do colégio São Bento, em São Paulo, e do deputado Marco Feliciano (PSC), da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.
Padre Paulo Ricardo abriu o encontro falando dos desafios que a família cristã enfrenta hoje no Brasil. Entre seus argumentos ele citou a ideologia de gênero, o feminismo e o marxismo cultural implantado hoje na sociedade. “O que eu estou fazendo aqui hoje é simplesmente prestando um serviço ao povo brasileiro. Não estou aqui como padre, não estou aqui como pregador, não estou aqui como católico, estou aqui como um brasileiro que estudou essas coisas para dizer a outros brasileiros que há pessoas que dedicam as suas vidas pela destruição da família. Nós cristãos precisamos sair da nossa zona de conforto, senão a família não será salva”, alegou o padre Paulo Ricardo.
O professor Felipe Nery enriqueceu o encontro com uma projeção de slides, apresentando dados sobre a educação e os educadores no Brasil. Ele falou das políticas públicas e inúmeros projetos que tramitam no Congresso Nacional, entre ela as leis referentes ao ensino integral para crianças no Brasil. “Se o pai e a mãe tem condições e querem estar com seus filhos, o governo não pode proibi-los. Não podemos ser ingênuos e achar que isso é um benefício para a sociedade, porque os resultados nos países que implantaram esse  tipo de educação, como a Suécia por exemplo, tem uma grande taxa de aborto entre jovens, de violência sexual,  pois é o estado quem educa e a família não tem o direito de intervir”, afirmou.

A palestra teve duração aproximada de duas horas e contou ainda rápidos depoimentos de deputados e de outros participantes, como jovens estudantes e integrantes de movimentos da Arquidiocese de Brasília.

Fonte: Zenit.org

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Deixe-se trabalhar pelo Senhor

Você deve conhecer a expressão “santo do pau oco”. Deus não se agrada daqueles que tentam enganá-Lo ostentando uma imagem de santidade. O Senhor não se deixa enganar. Os homens veem as aparências; Deus vê o coração. Seus valentes guerreiros precisam ser formados na essência do Evangelho.

O Senhor não se satisfaz com exterioridade, pois Ele abomina os “sepulcros caiados” (cf. Mt 23,27). Por isso quer nos dar um coração novo e um espírito novo e nos formar discípulos segundo o Seu Coração.

E nos diz: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás homicídio; aquele que cometer um homicídio responderá por ele no tribunal” (Mt 5,21).

Os escribas e os fariseus faziam questão de observar precisamente esse mandamento; essa era a lei. Mas Jesus vai muito além. Ele não para na consequência, vai à causa. Não para no homicídio, vai ao coração. Por isso Ele não proíbe apenas o matar, Ele quer nos dar um coração transformado.

Jesus vai ainda mais a fundo:

“Pois eu vos digo: todo aquele que se encolerizar contra seu irmão responderá por isso no tribunal [...]”(Mt 5,22a).

A cólera, a ira e o rancor, nutridos no coração, vão levar-nos a certas atitudes impensadas, até mesmo ao homicídio. A semente está nos sentimentos, e Jesus quer atingir a semente, não apenas as consequências que virão. Ele quer ir ao seu coração e cauterizar a causa: a cólera, a inveja, a ambição, o rancor... E vai além: Ele quer dar-nos um coração semelhante ao d'Ele: um coração manso, humilde, bondoso, paciente, cheio de amor.


"Mudar o coração. Isso não depende só de nosso esforço, e sim da graça de Deus", ensina monsenhor Jonas


Esta é a meta: mudar o coração. Isso não depende só de nosso esforço, e sim da graça de Deus, que quer nos dar um novo coração. O que fazemos é aceitar, cooperar.

Essa mentalidade é oposta à mentalidade do mundo na qual fomos educados. Ensinaram-nos a pagar o mal com o mal, o desaforo com o desaforo, a ofensa com a ofensa. O Senhor quer mudar tudo isso. A tentação havia nos convencido de que esse tipo de santidade não existia. Era utopia, ilusão e não devíamos ser presunçosos a ponto de querer conquistá-la. Mas a grande realidade é que o Senhor quer que cheguemos lá, que passemos além. Ele nos quer no caminho da santidade.

Jesus arremata tudo no final desse capítulo, dizendo-nos:

“Sereis perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celeste” (Mt 5,45).

É uma ordem e uma afirmação ao mesmo tempo. Este é o propósito de Jesus para nós. Só não o conseguiremos se não quisermos, se não cooperarmos.

É como o artista que pega barro e com ele faz coisas maravilhosas: um prato, um vaso, uma estátua. Deus é o artista por excelência. Ele quer pegar o barro que somos nós. Não é o barro que vai dizer o que será feito dele, e sim o artista. Não podemos, como barro, dizer ao Senhor: “Eu não posso, não consigo!” Não somos nós que decidimos. Quem decide o que fazer do barro é o artista. Nossa parte é deixar-nos trabalhar pelo Senhor. Ele decidiu: “Sereis perfeitos”.

Ele quer nos levar além de nossos limites: “Sereis perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito”. Minha parte, a sua parte, é deixar-se trabalhar. Entregue-se agora como barro nas mãos do oleiro:

Eu não sou mais do que barro: modela-me, Senhor. Faz deste barro aquilo que Tu queres. Faz-me à Tua imagem. Faz meu coração semelhante ao Teu. Jesus manso, humilde, cheio de amor, de bondade, faz meu coração semelhante ao Teu.
Não passo de barro! Mas quero, com minha liberdade, cooperar Contigo para que esta palavra se realize em minha vida: “Sereis perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito”. Eu quero, assim como o Senhor o quer.
Eu Te dou a liberdade de fazer isso, Senhor. Quero cooperar, não quero atrapalhar, não quero impedir.
Faz-me fiel, Senhor. Faz-me santo. Faz-me perfeito.
Muda minha vida. Muda meu coração.




Retirado do livro "Combatentes na Provação" (páginas 43 a 46)

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

YOUCAT - O Credo Cristão, um símbolo de fé

http://www.jmjcampinas.org.br/wp-content/uploads/2012/03/simbolos-da-fe.jpg 
Nós seres humanos não procuramos coisas vazias e sem sentido, pois de nada nos serviriam. Por isso “Não cremos em fórmulas, mas na realidade que elas expressam.” (CIC 170). A Igreja recebeu dos apóstolos uma fé viva e real que eles, por sua vez, receberam de Cristo. Fé esta que atravessa gerações com seus símbolos, que nos ajudam a conhecer, expressar e ensinar melhor a verdade que Jesus ensinou. Os símbolos são necessários, pois devido às tantas nações onde a Igreja está presente é preciso, assim como com os primeiros cristãos, que seja mantida a uniformidade da única fé que a Igreja professa e ensina como uma mãe, independente da cultura, região ou tempo. Portanto, para que exista uma confissão comum a todos os crentes é que existem os símbolos, que são definições abreviadas da fé.


Dentre estes símbolos existe o Credo, símbolo dos apóstolos e o Credo Niceno-Constantinopolitano que expressam, de forma resumida mas completa, a fé que a Igreja inteira professa desde a crença no Deus todo poderoso à esperança da vida eterna. O credo nos ensina a crer também no Filho morto e ressuscitado, no Espírito Santo, na Virgem Maria, na Santa Igreja católica, na Comunhão dos Santos, na Remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna.
O credo é professado todo o dia por católicos no mundo inteiro seja na santa missa ou em outras orações como o terço mariano, por exemplo. Mas será que entendemos o aquilo que professamos no credo? Será que as pessoas pelo menos imaginam a força e o peso daquilo que elas falam ou proclamarem que creem? Estamos ainda no ano da fé que foi proclamado por nosso Papa emérito Bento XVI, e nesse tempo é conveniente que professemos mais ainda nossa fé. Mas é importante, também, que a conheçamos, para que possamos viver melhor nossa fé e ensina-la com mais eficácia, pois nenhum professor ensina aquilo que não sabe, ao contrário, é preferível que ele ensine sobre um assunto que ele domine. Assim também nós não podemos ensinar o que não conhecemos.
Hoje não podemos reclamar ou arranjar pretextos para não conhecer ou estudar o Catecismo da Igreja Católica, pois ele é livre para todo e qualquer um que queira estuda-lo. Ele é simples e muito mais agora com o YOUCAT, que traz uma linguagem comum a todos, não só aos jovens, mas aos fiéis de todas as idades, classes e culturas. Nós devemos aproveitar estes presentes da Igreja e, com eles, nos fortalecer, principalmente neste tempo em que o mundo tem se esquecido de Deus e em que tantas coisas se levantam contra nós e contra nossa fé.
Nos próximos posts nós falaremos sobre o Credo, suas partes e significados. Vamos mergulhar no mistério do símbolo dos Apóstolos, de acordo com o que o Catecismo nos proporciona e, assim, entrar cada vez mais no seio da Santa Mãe Igreja que é a esposa do nosso amado Jesus Cristo Senhor.

*Paz e misericórdia!

Já são quase 10 milhões os seguidores do Papa no Tweeter. 4 milhões em espanhol


A conta de Twitter do Papa Francisco " @Pontifex" está quase nos 10 milhões de seguidores. Disse hoje o arcebispo Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais à Rádio Vaticano.
Por outro lado, a página do Twitter em espanhol ultrapassou 4 milhões de seguidores, seguido daquele em inglês, @Pontifex, com mais de 3 milhões. O perfil em língua portuguesa, @Pontifex_pt, reunia mais de 830 mil seguidores.
No total são 9.980.000 seguidores seguidores nas nove contas "@Pontifex": espanhol, Inglês , Italiano, Português , francês, latim, alemão , polonês e árabe, colocado aqui em ordem de acordo com o número de pessoas.
Isto porque, considerou o cardeal, junto com a capacidade de comunicação do Papa Francisco. "Para nós, o importante é isso: é o papa que quer falar com os homens e as mulheres de hoje e com uma linguagem que seja compreensível e amplamente utilizada. Utiliza a linguagem do tweet, que se comunica só com 140 caracteres" .
"Um tweet do Papa – continua mons. Celli – é reenviado pelos seus amigos e de acordo com uma estimativa, podem estar chegando a umas 60 milhões de pessoas”. E conclui: “Também Jesus usava na sua linguagem, por assim dizer a um ‘mini-tuit’: pensemos somente na formulação das bem-aventuranças evangélicas como Bem-aventurados os pobres de espírito".

(Red.T.S)

Fonte: Zenit.org

Oração do Papa Francisco à Sagrada Família





Jesus, Maria e José
a vós, Sagrada Família de Nazaré,
hoje, dirigimos o olhar
com admiração e confiança;
em vós contemplamos
a beleza da comunhão no amor verdadeiro;
a vós confiamos todas as nossas famílias;
para que se renovem nessas maravilhas da graça.

Sagrada Família de Nazaré,
escola atraente do santo Evangelho:
ensina-nos a imitar as tuas virtudes
com uma sábia disciplina espiritual,
doa-nos o olhar claro
que sabe reconhecer a obra da providência
nas realidades cotidianas da vida.

Sagrada Família de Nazaré,
guardiã fiel do mistério da salvação:
faz renascer em nós a estima pelo silêncio,
torna as nossas famílias cenáculo de oração
e transforma-as em pequenas Igrejas domésticas,
renova o desejo de santidade,
sustenta o nobre cansaço do trabalho, da educação,
da escuta, da recíproca compreensão e do perdão.

Sagrada Família de Nazaré,
desperta na nossa sociedade a consciência
do caráter sagrado e inviolável da família,
bem inestimável e insubstituível.
Cada família seja morada acolhedora de bondade e de paz
para as crianças e para os idosos,
para quem está doente e sozinho,
para quem é pobre e necessitado.

Jesus, Maria e José
a vós com confiança rezamos, a vós com alegria nos confiamos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A unidade não é um resultado principalmente do nosso esforço, mas sim da ação do Espírito Santo

 http://www.anjosdejesus.com/sites/default/files/imagecache/noticias-destaque/noticias/2013/04/1364734523.jpg

Apresentamos as palavras do Papa Francisco à Federação Luterana Mundial e representantes da Comissão para a Unidade Luterano-Católica.
Queridos irmãos e irmãs luteranos, queridos irmãos católicos,
De bom grado dou as boas-vindas a todos vocês, Delegação da Federação Luterana Mundial e representantes da Comissão para a Unidade Luterano-Católica. Este encontro dá continuidade àquele que, muito cordialmente, eu tive com o senhor, estimado bispo Younan, e com o secretário da Federação Luterana Mundial, reverendo Junge, por ocasião da celebração do início do meu ministério como bispo de Roma.
Com profundo sentimento de gratidão a nosso Senhor Jesus Cristo, eu olho para os muitos passos que as relações entre luteranos e católicos vêm dando nas últimas décadas, não só através do diálogo teológico, mas também da colaboração fraterna em muitas áreas pastorais e, especialmente, no compromisso de avançar no ecumenismo espiritual. Este último, em certo sentido, é a alma de nossa jornada rumo à plena comunhão, e nos permite saborear desde agora alguns frutos, ainda que imperfeitos: na medida em que nos aproximamos com humildade de espírito de nosso Senhor Jesus Cristo, temos a certeza de nos aproximar também entre nós, e, na medida em que clamamos ao Senhor pelo dom da unidade, temos a certeza de que Ele nos pegará pela mão e será o nosso guia. Temos que nos deixar conduzir pela mão de nosso Senhor Jesus Cristo.
Este ano, como resultado do diálogo teológico que já completa cinquenta anos, e tendo em vista a comemoração do quinto centenário da Reforma, foi publicado o texto da Comissão para a Unidade Luterano-Católica, que tem o significativo título "Do conflito à comunhão: a interpretação luterano-católica da Reforma em 2017".
Eu acho realmente importante, para todos, o esforço de se dialogar sobre a realidade histórica da Reforma, sobre as suas consequências e sobre as respostas que foram dadas a ela. Católicos e luteranos podem pedir perdão pelos danos causados ​​por uns contra os outros e pelas culpas cometidas diante de Deus, e, juntos, alegrar-se com o anseio de unidade que o Senhor despertou em nossos corações e que nos faz olhar para frente com esperança.
À luz do caminho das últimas décadas e dos tantos exemplos de comunhão fraterna entre luteranos e católicos, que estamos testemunhando, confortados pela confiança na graça que nos é dada em nosso Senhor Jesus Cristo, eu estou certo de que saberemos continuar a nossa jornada de diálogo e de comunhão, abordando as questões fundamentais e as diferenças que surgem no campo da antropologia e da ética. É claro que existem dificuldades, que exigirão mais paciência, diálogo, compreensão mútua, mas não nos assustemos! Sabemos bem, e quantas vezes Bento XVI nos recordou, que a unidade não é um resultado principalmente do nosso esforço, mas sim da ação do Espírito Santo, a quem devemos abrir o coração com confiança, para que ele nos conduza pelo caminho da reconciliação e da comunhão.
O beato João Paulo II se perguntava: "Como anunciar o evangelho da reconciliação sem ao mesmo tempo comprometer-se com a reconciliação dos cristãos?" (Ut Unum Sint, 98).
Que a oração fiel e constante em nossas comunidades apoie o diálogo teológico, a renovação da vida e a conversão dos corações, de modo que, com a ajuda de Deus Uno e Trino, caminhemos para o cumprimento da vontade do Filho, Jesus Cristo, de que todos sejam um. Obrigado.

Fonte: Zenit.org

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Por que o cristão deve dizer não a camisinha


A epidemia da AIDS se espalhou pelo mundo no final do século XX, uma doença que mata aos poucos e não tem cura, a praga do século. No inicio era chamada de peste gay, pois era contraída principalmente na prática homossexual.
Para combater este mal foram tomadas diversas medidas, dentre elas a camisinha, um preservativo que evita que o vírus transmissor da doença passe de um portador para outra pessoa, durante a relação sexual. O método parece eficaz, mas não é tanto assim, pois só protege 80%! E os outros 20%, você vai arriscar? – Eu não! Mais do que um método para prevenção de doenças, a camisinha é um motivo para o sexo desenfreado, desregrado e desinteressado, onde o corpo se torna uma mercadoria e o verdadeiro sentido da relação sexual é deixado de lado. A camisinha é a mascara de quem não consegue ou não quer assumir responsabilidades, de quem não se importa nem um pouco com os sentimentos, mas quer mais satisfazer os desejos de seu corpo de forma infantil e egoísta. Certo, sabe-se que a camisinha previne a AIDS em países da África , mas a abstinência sexual do jovens e a fidelidade dos casais são muito mais eficazes, nelas a probabilidade de infecção é 0%. Feliz daquele que vive de forma casta, que preserva seu corpo, mostrando o quanto o ama, o quanto o aprecia como presente de Deus. Este sim conhece o amor verdadeiro, sem interesses materiais ou físicos. A camisinha é um incita o adultério, pois permite que haja sexo sem concepção, ou seja, sem compromisso algum, ela incita de forma implícita a banalização sexual em diversos âmbitos. Ao invés dos governantes entregarem camisinhas nas escolas e incitarem o sexo sem limites, eles deveriam fazer uma verdadeira educação sexual com os jovens, mostrando as belezas da vida sexual correta e as misérias do sexo desregrado. Será que eles não percebem que enquanto as crianças aprenderem que sexo sem compromisso é normal, nunca se acabará com a AIDS, com a gravidez infantil e até mesmos com os abusos sexuais? – Não sei! – Eu percebo, e lhe convido a perceber também. Pense um pouco, o que você aprendeu na escola, o método de 80% ou o de 100% de eficácia? Qual você prefere? E seus filhos, o que aprenderão?
Deus nos chama à castidade, Sua vontade é a nossa santificação (Cf. I Tes 4, 3), que estejamos longe do pecado da carne. Um Jovem Católico não precisa da camisinha, se ele aprende a esperar por um amor maior e perfeito, vivendo de forma casta e ordenada. Um homem ou uma mulher casados não precisam da camisinha se vivem a fidelidade entre si. O cristão que vive esperando que se cumpram as promessas de Deus em sua vida sabe que os prazeres desta vida passam, e que não há nada maior que o amor que jorra do coração de Jesus. Um católico deve dizer não camisinha, por que ela incita o sexo sem limites e sem compromissos.

“Nem sequer tomando em consideração o fato de o preservativo não oferecer uma proteção absolutamente segura contra infecções, a Igreja rejeita o recurso a este meio mecânico na luta contra a epidemia da AIDS e defende sobretudo uma nova cultura de relações humanas e a alteração da consciência social.” (YOUCAT, 414)

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

YOUCAT - O ser humano responde a Deus pela fé

Para entender melhor este texto e acompanhar a linha de raciocínio, leia no YOUCAT as perguntas de 20 a 24 e, se possível, o Catecismo da Igreja Católica nos parágrafos de 142 a 165.

Deus revela-Se a nós e nos faz Seus amigos pela vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que nos envolve em seu mistério dizendo: “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai.” (Jo 15, 15). Com isso o Senhor nos convida a viver em comunhão com Ele, e nós, como amigos, devemos responder o Seu chamado. A resposta que se pode dar a este convite é a fé e sua vivência.

Abraão é nosso Pai na fé. Foi pela fé dele que se iniciou toda a crença em Deus pelo povo Judeu, pois ele acreditou naquilo que o Senhor o tinha prometido e em nenhum momento voltou atrás, mesmo quando teve de quase sacrificar seu único filho. Assim se tornou o primeiro dos que creram. O antigo testamento contem grandes expressões e testemunhos de fé, mas Deus preparava para nós algo muito melhor que é a graça de crer em Seu amado Filho. Para revelar-Se em Jesus, Deus usou de Maria, que realizou de maneira perfeita a obediência da fé, pois acreditou que para Deus nada é impossível e deixou que se fizesse nela a Sua vontade e se cumprisse tudo aquilo que foi dito pelos profetas e patriarcas a respeito do messias. Por isso todas as gerações a proclamarão bem-aventurada. Estes são dois grandes exemplos de fé, talvez os maiores, que além de nos ensinarem tanto nos convidam a crer. Convite este que depende sempre da nossa adesão pessoal, sendo que para nós cristãos crer em Deus é crer inseparavelmente em Seu Filho. Quem crer em Jesus participa do seu Espírito que nos revela quem Ele é. Por isso a Igreja professa a sua fé em um Deus Trino e Uno que é Pai, Filho e Espírito Santo.

Esta fé é composta por sete características:
1 - A fé é uma pura dádiva de Deus, obtida se intensamente a pedirmos;
2 - A fé é a força sobrenatural de que, necessariamente, precisamos para alcançar a salvação;
3 - A fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino;
4 - A fé é absolutamente segura porque Jesus o garante;
5 - A fé é incompleta enquanto não se torna operante no amor;
6 - A fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele na oração, em vivo intercambio;
7 - A fé permite-nos, já, a experiência do alegre antegozo do Céu.

Escolhe pela fé aquele que se sente chamado por Deus a viver novas experiências, a se entregar àquilo que não se pode ver. “Quem crê procura uma ligação pessoal com Deus e está pronto a crer em tudo o que Ele revelou acerca de Si mesmo.” (YOUCAT, 22). Quem procura essa ligação a encontra e quando a encontra passa por uma perturbação ou desassossego, pois aquilo que era invisível passa a ser visível. A vida espiritual deixa de ser algo abstrato e passa a ser concreto na vida dos que creem, pois ele está aberto àquilo que Deus pode fazer na sua vida e, quando nos abrimos a Ele, nossa vida toma um sentido diferente.

Fé e ciência não se contradizem, ao contrário, elas caminham juntas, pois não podem existir verdades duplas e distintas se tratando de um único caso e assunto, por isso a ciência vem para confirmar a fé, e a fé para despertar a ciência. “Entre Deus e a ciência não encontramos qualquer contradição. Eles não se excluem como hoje alguns creem e temem; eles completam-se e implicam-se mutuamente.” (Max Planck, físico alemão) Foi Deus que dotou o homem de inteligência e razão, portanto Ele não poderia negar-se a si mesmo pela ciência. Por isso a Igreja usa de métodos científicos para comprovar os atos e acontecimentos de fé e assim fortalece-la.

Nossa fé é pessoal, mas está totalmente relacionada à Igreja, pois “ninguém pode crer só para si mesmo, como também ninguém consegue viver para si mesmo.” (YOUCAT, 24) E Jesus quis que nós estivéssemos juntos e que celebrássemos os mistérios juntos. “Onde dois ou mais estão reunidos em Meu nome, Eu estou no meio deles” (Mt 18,20). Minha fé deve brilhar no mundo e deve fortalecer a sua, assim como a sua deve impulsionar a minha e a de todos. É uma contribuição mútua onde o testemunho de fé convida o próximo a crer ou a viver e professar melhor a sua fé. Continuemos então no caminho do Senhor e respondendo ao seu chamado, sabendo que nossa fé deve brilhar no mundo como uma luz que aponta para Cristo.

Tudo é possível ao que crê.” (Mc 9, 23)

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Deus é bom, e nos dá coisas boas.

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgs4PvyLQIB3NvHJbVnLONPFNTzAqdabLnUDUOSyUUcufPbfMhXYPW7IZCXj3B16Fmu7ibluk1g4l-8I6nqbHVqjM8FeQHjUI_5hgTmtHGqx8fCsYXsc0PCk5ynIwPT71-gGp4NULJrnJI/s760/Madre_teresa_calcuta.jpg

A benevolência de Deus é insondável, não há nada que se compare. Lembro-me da minha infância quando pedia algo aos meus pais, eles julgavam seguindo o critério do amor, mesmo que naquela época eu não fosse capaz de entender. Mas hoje, ainda jovem, mas adulto, posso entender que tudo que eles me negaram foi para o meu bem, até mesmo aquelas coisas que eu mais desejava. Os pais sabem - pelo menos a maioria deles - que não se pode satisfazer todos os caprichos de uma criança, pois isso dilata o ego da criança e interfere em uma série de fatores que serão expostos na vida adulta, como a dificuldade de aceitar ouvir um "não" e o pesar de ter que lhe dar com trabalho e estudo, dentre outros. Mas, lembro-me também que algumas coisas meus pais me davam, sem nem mesmo eu precisar fazer birra, talvez eles julgassem certo, e faziam-me alguns mimos.
"Ora, se vós que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!"(Lc 11, 13) Isto disse Jesus no Evangelho que meditamos hoje (10/10/2013), mas reflita: será que estamos dando coisas boas a nossos filho? - Eu não tenho filhos, talvez você também não- mas mesmo assim reflita, como futuro pai ou mãe ou como futuro padre ou religioso(a) celibatário(a). O que temos ensinado? O que iremos, ou o que temos para ensinar à próxima geração depois de nós?
Infelizmente, hoje, quando os filhos pedem felicidade, os pais os dão bens materiais, e lhes proporcionam uma falsa felicidade, que ao invés de dar vida, mata. Que ao invés de educar, transforma-nos em idiotas, que têm preguiça de pensar, que não exercitam o poder do raciocínio. Mas Deus não cansa de amar, e não deixa de ser bom, mesmo com nossa maldade, pois Ele é fiel. Quando pensamos que o mundo está perdido nos aparece pessoas como Madre Tereza de Calcutá, Beato João Paulo II, São Padre Pio, Bento XVI, o Papa Francisco e muitos outros, estes que são presença de Deus no mundo, trazendo paz e esperança a nossas famílias. São eles apóstolos do Espírito Santo, testemunhas da revelação do Cristo Senhor, consolo dos humildes e martelo para os hereges.
Deus sabe dar coisas boas, pois Ele é bom e Sua bondade não tem fim, nos concede o Espírito Santo conforme nossa necessidade e nos ensina a trilhar nosso caminho nesse mundo. Cabe a cada um de nós saber aproveitar as bondades de Deus e observar os sinais dos tempos.

YOUCAT - As Sagradas Escrituras, a carta do amor de Deus para nós

 
Para melhor entender este texto leia no YOUCAT, da pergunta 14 a 19; se possível o documento Dei Verbum do Concílio Vaticano II, especificamente o parágrafo 11; e o Catecismo da Igreja Católica nos parágrafos de 101 a 141 .
Sabemos que a Sagrada Escritura é o maior documento e prova da revelação divina para nós cristãos, pois nela estão escritas as leis, ensinamentos, exortações, os milagres e prodígios do Senhor e muitas outras coisas que são para nós um alimento de fé.
“Os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro, a verdade que Deus, para nossa salvação, quis que fosse consignada nas sagradas Letras. Por isso, «toda a Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para corrigir, para instruir na justiça: para que o homem de Deus seja perfeito, experimentado em todas as obras boas» ( Tim. 3, 7-17 gr.).”(Dei Verbum, 11).
A Bíblia não caiu pronta do céu, nem Deus a ditou a escritores inconscientes, mas “para escrever os livros sagrados, Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusesse por escrito, como verdadeiro autor, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.” (Dei Verbum, 11). Os livros presentes na Bíblia são de inspiração do Espírito Santo que, usando de seus profetas, reis, sacerdotes e apóstolos, escreveu os 73 livros que de principio tiveram de ser aceitos pela Igreja Católica, existindo assim um consenso entre as comunidades cristãs do século IV para que fossem fixados no Cânone das Sagradas Escrituras.
É importante lembrar que a Bíblia (do grego biblios = livro), apesar de ser tantas vezes usada como livro histórico, não transmite uma precisão a cerca da história e nem de conhecimentos científico-naturais, pois cada autor vivia conforme seu tempo e de acordo com o modo de viver do povo judeu da época. Mas tudo aquilo que nós seres humanos precisamos saber acerca de Deus está, sem dúvida, descrito nas Sagradas Escrituras desde a criação às primícias da Igreja. É na bíblia que o Senhor Se revela amoroso e compassivo, por isso “A Bíblia é a carta do amor de Deus dirigida a nós.” (Sören Kierkegaard, filósofo).
Por ser então a Escritura uma carta de amor, devemos acolher seus textos com muito zelo e amor, pois se você ao escrever uma carta para alguém com muito carinho, soubesse que este alguém desprezou suas palavras, certamente não ficaria feliz. Saiba que Deus também não fica feliz quando desprezamos ou zombamos de Suas palavras, pois assim como um jovem apaixonado escreve cartas de amor para sua amada, Deus escreveu cada letra pensando em cada um de nós de forma pessoal, com e por amor. “Portanto devemos ler as Sagradas Escrituras com a mesma fé viva da Igreja em que elas surgiram.” (YOUCAT, 16).
No Antigo Testamento (do latim testametum = legado), que é formado por 46 livros, Deus Se mostra como o Criador de tudo que existe e como guia, sustento e educador do mundo. Nele o Senhor começa seu plano de salvação para nós, que se cumpre no Novo Testamento.  Além disso, os livros da Antiga Aliança são de grande riqueza em orações, profecias, ensinamentos e também nos salmos que são usados ainda hoje nas orações e celebrações diárias. “A Igreja sempre rechaçou vigorosamente a ideia de rejeitar o Antigo Testamento sob o pretexto de que o Novo o teria feito caducar.” (CIC 123).
Nos primeiros séculos cristãos surgiu na Igreja uma seita que foi denominada de marcionismo, estabelecida por Marcião de Sinope (110 - 160 DC), que seguia preceitos e ideologias gnósticas. Esta doutrina logo se espalhou pela Ásia Menor e antiga Roma, mas foi considerada herética e seu fundador foi excomungado no ano de 144 DC. A seita rejeitava o Antigo Testamento e o julgava como ultrapassado, assim, pregando a existência de dois deuses distintos, um no antigo e outro no novo testamento. É importante que nós, Cristãos de hoje, conheçamos tais episódios para que não caiamos na mesma heresia que Marcião, pois há um só Deus e uma só escritura que é composta por Antigo e Novo testamentos.
O Novo Testamento, por sua vez, é composto por 27 livros que vêm completar aquilo que estava no antigo. É nele que estão os quatro evangelhos, que são o coração da Sagrada Escritura, pois é ai que Deus se mostra como é, e como veio ao nosso encontro no Seu Filho. Os Atos dos Apóstolos mostram aquilo que era a Igreja primitiva que vivia na caridade e na potência do Espírito Santo. As cartas apostólicas vêm como reflexo da luz de Cristo para iluminar o homem em todas as suas dimensões. E, finalmente, o Apocalipse de São João nos ajuda a antever aquilo que será o fim dos tempos.
“Toda a Escritura divina é um único livro, e este livro único é Cristo, já que toda Escritura divina fala de Cristo, e toda Escritura divina se cumpre em Cristo.” (Hugo de São Vitor, Noe 2,8 In CIC 134). Nesta frase tudo se resume e, mais objetivo ainda foi São Jeronimo ao dizer: “Desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo.” Ou seja, para conhecer a Jesus é necessário fazer a experiência da leitura e meditação dos Sagrados textos Bíblicos, tentando assim escutar a voz do próprio Cristo, pois como São Francisco de Assis disse: “Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo.” Aí então, voltamos àquela carta de amor, onde o autor não só ama, mas educa, ensina e fortalece, pois Jesus é sem dúvida o maior conselheiro para qualquer situação.
Para a Igreja de Cristo as Sagradas Escrituras são tão Sagradas e importantes como a Eucaristia, pois ambos alimentam e dirigem a vida daqueles que comungam da palavra e do corpo e sangue do Senhor. Na Santa Missa, primeiro temos a partilha da palavra na mesa que é chamada ambão e depois a partilha do pão da vida na mesa do altar. Em ambos nos encontramos com Cristo, mas os dois se completam e geram em nós uma perfeita comunhão.
Portanto, vivamos o que nos é proposto pela palavra de Deus e comunguemos dela com ardor e amor, esperando e confiando sempre que Deus irá nos falar algo e dar-nos uma mensagem de amor e de paz, pois “A Sagrada Escritura não é algo que pertence ao passado. O Senhor não fala no passado, mas no presente; ele fala conosco hoje, dá-nos a Luz, mostra-nos o caminho da Vida, concede-nos a comunhão, e, assim, prepara-nos e abre-nos para a Paz.” (Bento XVI, 29.03.2006).
Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho” (Sl 118,105).


Bibliografia:
Catecismo da Igreja Católica, Vaticano, 1992.
Concílio Vaticano II, documento Dei Verbum, Roma, 1965.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O Santo Rosário e sua importância


"A oração é um impulso do coração" (Santa Terezinha do Menino Jesus). O terço é uma oração que nasce do coração da Igreja, em honra da bem-aventurada virgem Maria, e em louvor a Deus pelo que Ele fez nela. O terço é uma oração contemplativa de louvor e súplica ao mesmo tempo, que nos proporciona uma paz interior e uma intimidade profunda com Deus.
A Ave-Maria é uma oração genuinamente católica, que tem sua fundamentação nas sagradas escrituras e na tradição da Igreja, ou seja, está embasada nas duas colunas da fé católica. O anjo, quando apareceu à Virgem Maria, exclamou: "Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco." (Lc 1, 28), então o plano da salvação começava a se cumprir, ou seja, quando proclamamos, "Ave Maria", fazemos memória da anunciação, onde Deus colocava em prática Seu plano grandioso. O anjo é representante direto do Altíssimo, e declarou que Maria é cheia de graça, ou seja, o próprio Deus a declarava. Ela é cheia de graça não por sua própria virtude, mas pela graça do Espírito Santo, que a cobriu com Sua sombra. Quando o anjo diz que o Senhor está com Maria, ele mostra que a obra realizada nela, não é obra humana, mas obra divina. Que era o próprio Deus que agia nela, e que ela não estava sozinha. Após a anunciação Maria subiu as montanhas para visitar sua prima Isabel, que havia concebido um filho em sua velhice. Quando Maria chegou, Isabel ficou cheia do Espírito Santo, e proclamou pela ação do Espírito: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é fruto do teu ventre Jesus" (Lc 1, 42).
A segunda parte da oração é dogmática, é o dogma da santidade de Maria, quando a proclamamos "Santa Maria". Dizemos que ela é mãe de Deus, porque Jesus é Deus, e ela é Sua mãe, ou seja, não é por mérito da virgem, mas do ente divino que nasceu dela. E clamamos sua oração por nós, em todas as circunstancias, "agora e na hora de nossa morte." Amém.
 A contemplação do terço ou rosário nos proporciona uma abertura explícita ao evangelho, pois é um resumo dele. Os mistérios são dispostos de forma que, a oração, nos proporcione uma reflexão segmentada da revelação divina de Deus em Jesus Cristo, desde a concepção à coroação da virgem Maria no céu ao lado de seu amado Filho. O Papa Leão XIII escreveu duas cartas encíclicas sobre o santo Rosário que é de grande importância para nós católicos, principalmente neste mês do rosário e das missões, são elas a Laetitiae Sanctae e  Fidentem Piumque Animum. 
Hoje (07/10) é dia de Nossa Senhora do Rosário, a qual a devoção católica remonta ao século VIII, onde os monges irlandeses recitavam os 150 salmos, mas alguns não sabiam ler, principalmente os leigos, então os salmos foram substituídos por 150 Pai-nossos e mais tarde por Ave-Maria, e assim se espalhou. O nome rosário é referente a rosas, ou um buquê de rosas. Cada Ave-Maria que rezamos é uma rosa que damos à Nossa Senhora, assim quando rezamos o rosário inteiro, oferecemos um buquê de rosas, com amor e devoção à Virgem Santíssima.
São vários os testemunhos de pessoas que conseguiram graças pela oração do Santo Rosário, São Domingos de Gusmão convertia os hereges pela oração do Rosário, a pedido da própria Virgem Maria, por isso é chamado o Apóstolo do Santo Rosário. Certa vez um herege que zombava de Domingos e do rosário foi liberto de 15 mil demônios. Enquanto a comunidade rezava o Santo Rosário em alta voz, os demônios saiam de 100 em 100, em forma de brasas do corpo do homem, que depois abjurou todos os seus erros e se converteu.
O Santo Rosário, ou terço é muito mais que um simples adereço, ou um pingente usado por pessoas famosas, pois de que adianta usar e não rezar, o terço é feito para ser rezado e não usado como colar, de forma a alimentar as vaidades. Se nós pudéssemos compreender, assim como São Domingos, o poder que esta oração tem, certamente as igrejas seriam lotadas a ponto de não caber mais ninguém, no momento da oração, no mundo inteiro; as famílias desligariam a televisão e recitariam os santos mistérios a cada dia antes do jantar; os padres ensinariam a seus paroquianos e filhos espirituais a importância e o poder desta poderosa arma e o recitariam antes ou depois de cada missa.
Nós não podemos, jamais, como católicos, deixar de lado a oração do terço, seriamos como soldados desarmados, sem proteção nenhuma, pois o demônio tem medo daqueles que rezam o Santo Rosário e treme diante daqueles que estão de baixo do manto da Virgem, que esmagou sua cabeça. Assim como São Domingos combateu as heresias com esta oração eficaz, devemos nós, combater também as dificuldades de hoje, na simplicidade e no silêncio da contemplação do terço. Rezar o terço é aprender com Maria a ser cristão.

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

YOUCAT - Jesus é a revelação que devemos transmitir

Para acompanhar e entender melhor o texto leia as perguntas de 10 a 13 do YOUCAT.
Deus se revela de forma concreta em Cristo, e é esta também sua derradeira revelação antes da gloriosa manifestação de Nosso Senhor, revelação esta que está terminada, mas não explicada totalmente, por isso cabe à fé cristã compilar esta mensagem ao decorrer dos séculos. Ao passar dos tempos houveram outras revelações, que são denominadas de “revelações privadas” que tem como função ajudar os cristãos a viver a revelação do Cristo sem querer “melhora-la” ou “completa-la”, pois Deus se revelou em Jesus de forma suficiente e Ele não faz nada pela metade. Guiada pelo Espírito Santo a Santa Mãe Igreja soube durante todos estes 2000 anos e saberá discernir se tais revelações provém do próprio Cristo, de seus anjos ou de seus santos.

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O Cristo que a nós se revelou também a nós envia dizendo: “Ide, fazei discípulos de todas as nações!” (Mt 28,19), portanto “Todos os fieis participam da compreensão e da transmissão da verdade revelada. Receberam a unção do Espirito Santo, que os instrui e os conduz a verdade em sua totalidade.” (CIC 91). É importante que saibamos que a missão de evangelizar e espalhar pelo mundo a novidade do Cristo ressuscitado cabe a nós, que para isso não precisamos ser padres, catequistas ou missionários consagrados, na verdade a única coisa de que precisamos é do Espírito Santo, que nos é dado no batismo. A Beata Madre Teresa utilizou muitas vezes a seguinte metáfora: “É frequente observares os fios elétricos ao longo da estrada. Se a corrente não passar por eles, não há luz. O fio é o que somos tu e eu. A corrente elétrica é Deus. Temos o poder de deixar passar através de nós e, assim, fornecer a Luz, que é Jesus, ou de recusarmos que Ele Se sirva de nós, permitindo, com isso, que a escuridão se alastre.” E esta é nossa “missão” (do latim missio = envio), levar a luz de Cristo ao mundo inteiro não só com palavras, mas com nosso testemunho de vida.
A mensagem do evangelho chegou até os dias de hoje pela transmissão da sucessão apostólica, que é ininterrupta desde os primeiros apóstolos até os dias de hoje na Igreja Católica, em especial desde Pedro até o Papa Francisco (Papa atual, 2013). Santo Hilário de Poitiers, bispo da Igreja Antiga dizia: “A Sagrada Escritura está escrita no coração da Igreja, mais do que em um pergaminho.” Esta frase nos ajuda a entender que a Escritura e a Tradição pertencem-se mutuamente, ou seja, caminham juntas, e essas são as duas maneiras de transmissão segundo o Catecismo da Igreja Católica (veja no CIC, 76), que ocorreram de forma oral pela a transmissão e sucessão e de forma escrita pela Sagrada Escritura. No Concílio Vaticano II foi dito o seguinte: “A sagrada Tradição, portanto, e a Sagrada Escritura estão intimamente unidas e compenetradas entre si. Com efeito, derivando ambas da mesma fonte divina, fazem como que uma coisa só e tendem ao mesmo fim.” (Dei Verbum, nº. 9) Este documento, o Dei Verbum aborda a transmissão apostólica e a revelação divina a fundo, e pode ser encontrado neste link (Clique aqui), e no site da Santa Sé (Clique aqui), em especial no capítulo 2, assim também como o Catecismo da Igreja Católica (CIC) do paragrafo 74 ao 100, e pode ser encontrado também neste link (Clique aqui) e no da Santa Sé (Clique aqui).

Por tanto, a Igreja por conservar e fazer uso da tradição e da escritura, em sua totalidade não erra na fé. É certo que alguns membros da Igreja podem se enganar e cometer erros, mas a Igreja como um todo nunca se desviou e nunca se desviará da Verdade de Deus, pois “Cristo é a cabeça do corpo que é a Igreja.”(Col 1,18a) e se Jesus é santo por excelência, Ele é por inteiro, incluindo assim seu corpo místico do qual somos membros.
Talvez seja um pouco difícil para muitos de nós entendermos que a Igreja não erra, principalmente nesse tempo em que o relativismo proporciona a cada um uma verdade individual, e as ideologias e seus pregadores se espalham pelo mundo como lobos vestidos de cordeiros prontos para devorar qualquer um que esteja longe do Bom Pastor, Cristo Jesus. O catecismo pode nos ajudar a entender isso: “A Igreja é santa, mesmo tendo pecadores em seu seio, pois nao possui outra vida senão a da graça: e vivendo de sua vida que seus membros se santificam; e subtraindo-se a vida dela que caem pecados e nas desordens que impedem a irradiação da santidade dela. E por isso que ela sofre e faz penitencia por essas faltas das quais tem o poder de curar seus filhos, pelo sangue de Cristo e pelo dom do Espirito Santo.” (CIC, 287).

Em breve falaremos mais sobre a incorruptibilidade da Igreja e sua santidade, mas para quem quiser já saber mais sobre assunto eu indico estes vídeos do Padre Paulo Ricardo:

Que Deus ilumine a todos e até a próxima.

Bibliografia:
Catecismo da Igreja Católica, Vaticano, 1992.
Concílio Vaticano II, documento Dei Verbum, Roma, 1965.

São Francisco de Assis, reflexo de Cristo

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Francisco, o pobre de Deus, aquele que se fez pobre para ganhar os pobres, e acabou ganhando o mundo inteiro. Qual católico não é apaixonado por São Francisco? Eu duvido que exista, se existir, é por que tal pessoa ainda não conhece a história desse santo que foi instrumento de Deus para uma revolução na Igreja e na idade média. Ele, o primeiro cristão depois de Cristo, nasceu de família nobre, seu pai era comerciante e tinha o sonho de ver seu filho como cavaleiro, combatente, defensor da pátria e da Igreja. Francisco por sua vez, quando jovem, se entregava às paixões, procurando saciar a sede da sua alma nas mais imundas poças de lama, até que um dia o Bom Pastor o chamou, e o fez beber da fonte, onde a agua é límpida e transparente. Francisco ouviu a voz de Deus, e "enlouqueceu". Sim, muitos o chamavam de louco, mas eu acredito que nunca houve homem tão lúcido sobre esta terra, capaz de compreender de forma simples os mistérios evangélicos, vive-los e prega-los. Deus o disse, vai Francisco, reconstrói a minha Igreja, que está em ruínas, ele foi e pela graça restaurou a fé no coração de muitos homens, clérigos ou leigos que viviam a corrupção. Com a pobreza sua irmã Francisco se casou, esposa fiel e companheira, o acompanhava pelos mais distantes caminhos, a ponto de chegar na terra dos árabes, para combater os mouros, não com espadas, mas com amor, para assim libertar o Santo Sepulcro. Deus amou Francisco a tal ponto, que quis imprimir nele Suas marcas, deu-se assim o primeiro santo Estigmatizado da história. Francisco deixou no mundo um ar de paz, um modelo de pobreza e de verdadeiro serviço aos irmãos, louvado seja Deus pelo que Ele fez na vida deste santo.

São Francisco de Assis, rogai por nós!

A Eucaristia é uma festa, não uma mera lembrança

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A missa não é um "evento social", e sim a presença real do Senhor em meio a nós. A celebração eucarística não deve ser transformada num "evento normal", porque é sempre uma "festa", disse o papa Francisco na homilia desta manhã na Casa Santa Marta, celebrando na presença do conselho de oito cardeais criado para ajudar na reforma da Igreja.
A primeira leitura (Nm 8,1-4a.5-6.7b-12) se concentrou na “memória de Deus”: a este respeito, o Santo Padre observou que o povo de Deus experimenta a "proximidade da salvação" e começa chorar "de alegria, não de tristeza"; antes disso, o povo "tinha lembrança da Lei, mas era uma lembrança distante".
Mesmo hoje em dia, todos nós "temos a memória da salvação", mas às vezes essa memória está "domesticada", "um pouco distante", quase "como coisa de museu".
Quando a lembrança se torna mais próxima, porém, ela se transforma em "alegria do povo", que "aquece o coração" e que é "um princípio da nossa vida cristã".
O encontro com a memória é "um acontecimento de salvação, é um encontro com o amor de Deus que fez história e nos salvou". É por isso que "precisamos fazer festa".
No entanto, muitas vezes, "nós, cristãos, temos medo da festa" que nasce da "proximidade do Senhor" e perdemos a "memória da Paixão do Senhor", reduzindo-a toda a uma "lembrança" ou a um "evento rotineiro".
Frequentemente, vamos à igreja como se fôssemos a um "funeral". A missa nos entedia, porque não é algo próximo. Ela “vira um evento social e não estamos perto da memória da Igreja, que é a presença do Senhor na nossa frente”, disse o papa.
Devemos, portanto, tomar o exemplo do povo de Israel (cfr. Nm 8,1-4a.5-6.7b-12), que se reaproxima da sua memória e chora, com o coração aquecido, alegre, sentindo que a alegria do Senhor é a sua força. “E faz festa, sem medo, com simplicidade”.
No final da homilia, o papa convidou: "Peçamos ao Senhor a graça de manter sempre a sua memória viva, próxima, e não domesticada pela rotina, por tantas coisas, e distante, reduzida a mera lembrança".
"A igreja tem um amor especial por aqueles que sofrem", disse dom Zimowski, lembrando a figura do papa João Paulo II, fundador do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde e inspirador da Jornada Mundial dos Enfermos, que se celebra todo dia 11 de fevereiro.
“São Camilo pode ser considerado o fundador de uma nova schola caritatis para os profissionais de saúde e para todos aqueles que se inclinam para ajudar o próximo que sofre", disse Zimowski. "Podemos obter do exemplo dele uma nova força para espalhar a mensagem de misericórdia e de partilha que Cristo confiou à sua Igreja".
À tarde, a peregrinação do Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde continuou com uma visita ao Santuário do Santo Rosto de Manoppello, onde os peregrinos receberam a saudação do arcebispo de Chieti-Vasto, dom Bruno Forte.

Fonte: Zenit.org

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Novena de Santa Terezinha - Último dia - Festividade liturgica


Oração Inicial para todos os dias

Ó Deus de majestade infinita, que sois o próprio amor, Vós que quisestes ostentar os tesouros inefáveis de vosso amor misericordioso na angélica alma de Santa Terezinha do Menino Jesus, dignai-vos lançar sobre nós um olhar de misericórdia e conceder-nos as graças que pela intercessão de vossa fiel serva vos pedimos.
Ó Maria, Mãe Imaculada de Jesus, vós que sorristes a Teresinha na manhã de sua vida e a cercastes até seu último suspiro de vossa proteção especial, rogai por nós e guardai-nos em vosso Coração materno. Assim seja.

 

9º Dia

Santa Terezinha, que como águia real pairastes sempre nas regiões do alto, bem longe desta terra de misérias,pedindo ao vosso Deus que "as criaturas nada fossem para vós e vós nada para elas", obtende-nos a graça de um perfeito desapego de tudo o que passa e fazei que, embora exilados neste vale de lágrimas tenhamos "nossa conversão no céu" até que convosco eternamente cantemos as misericórdias divinas. Assim seja.

Pai nosso...
Ave Maria...
Glória ao Pai... 

 

Oração final para todos os dias

Oh! Angélica Terezinha, que tanto amastes ao próximo até desejardes "passar vosso céu fazendo o bem na terra", ouvi as humildes súplicas que vos dirigimos e fazei cair sobre nós uma "chuva de rosas". Ah! amável Santinha, ensinai-nos a amar o Bom Deus como O amastes, fazendo parte da "legião de pequeninas vítimas dignas do Divino Amor", até que, caídos os véus da fé, possamos gozar "face a face" daquele Deus que vos cumulou de suas mais ternas carícias. Assim seja.

Oração para o dia da festa
Ó Santa Terezinha do Menino Jesus, branca e mimosa flor de Jesus e de Maria, que embalsamais o Carmelo e o mundo inteiro com vosso suave perfume, atraí-nos e convosco correremos em seguimento de Jesus, nosso Deus único bem, no caminho da renúncia, do amor e do abandono.
Ó Santa Terezinha, fazei-nos simples e dóceis, humildes e confiantes para com nosso Pai do Céu. Ah! não permitais que O ofendamos pelo pecado, que O contristemos pela desconfiança! Assisti-nos em todos os perigos e necessidades; socorrei-nos em todas as aflições; alcançai-nos todas as graças espirituais e temporais, particularmente (coloque aqui suas intensões); valei-nos na vida e na morte. Ó Santa Teresinha, lembrai-vos que prometestes passar o vosso Céu fazendo bem à terra, sem descanso até ver completo o número dos eleitos. Ah! cumpri em nós vossa promessa: sede nosso Anjo protetor na travessia desta vida e não descanseis até que vos vejais no Céu cantando ao vosso lado eternamente as ternuras do Amor misericordioso do Coração de Jesus. Amém.